Eu nunca estive naquele lugar, sei muito do espaço e tempo de quando aquela foto foi tirada. Ali havia a paisagem, pessoas e um sentimento claro.
Havia um oceano separando o espaço daquele tempo. E hoje quando vejo a foto daquele momento alheio, me lembro do meu momento, naquele instante e tudo que desencadeou na seqüência.
Uma foto de algo que não vivi me trás a imagem cinza do atual momento. Vendo isso me remeto a um presente em sépia, onde cores de passado mesclam com um indefinido e mutante momento. É tudo transitório – disse a consciência – outras cores moldarão as formas.
Eu – ausente na foto, distanciando de tudo. Consciência de mudanças.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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