sábado, 22 de agosto de 2009

Devaneios Suicidas - Filosofia barata - Que somos, donde viemos, para onde vamos...


A terrivel sídrome do “Afinal, o que somos?”
Essa pergunta mata. Aniquila. Já jurei varias vezes que nunca mais iria me importar com isso, nem com a pergunta, nem com a resposta.
A pergunta é até simples, a resposta é que complica, porque geralmente vem acompanhada de outra pergunta:
- Mas, dentro de qual contexto?
O que voce acha que é? Como os outros te enxergam? Como sua mãe acha que é ou o conceito do seu colega de balada? Aquilo que pensa sobre politica? O mundo? Onde vai e com quem anda? Ou aquilo que faz quando ninguem te observa?
Multifacetas...
Se a resposta é tão complexa, e depende de fatores como ambiente, clima, quem pergunta, o dia da semana, o humor do dia anterior que espelha no de hoje... fica tudo muitissimo complexo, e tirando a circunstancia, uma opção acaba por anular outra, ate não sobrar nada. Ou muito pouco. Ou nada mesmo. Ou talvez, so um pouquinho. Irrelevante. Tão irrelevante que não dá pra classificar. Sim, porque esse pouquinho irrelevante que sobrou é mutavel. Mutavel, mas contamina o restante que foi anulado e torna algo diferente do que achamos que era.
Sendo assim, o que somos é – uma complexidade de pontos de vistas circunstanciais que se anulam até a insignificancia extrema do ser, mas que por mutabilidade inerente, contamina ou influencia a percepção alheia, o que também é por si – Irrelevante.
Irrelevante porque não é nada.
Entao voltando à pergunta – Afinal, o que somos?
A resposta definitiva é – Isto é irrelevante!


O que somos é diferente de três outras perguntas –
De onde viemos?
Para onde vamos?
Qual o nosso objetivo?

A primeira pergunta, se feita por uma pessoa que não é cega, não sofre de Alzeheimer, nem amnesia, não estava de olhos vedados nem acabou de acorda de uma ressaca terrivel – entao não merece ser respondida.
Nenhuma resposta é satisfatoria a essa pergunta se o cunho é filosofico. Filosofico o cacete, essa pergunta é chata mesmo. So deve ser levada a serio se a criança tem menos de 6 anos. Aí sim, respondemos e explicamos todo o processo do papai-mamãe.
Fora isso – De onde viemos? – não merece nem respeito, nem consideraçao... no maximo um suco de tomate e duas aspirinas para curar a ressaca.
Se voce não sabe de onde veio, melhor nem querer saber. A resposta pode doer.

Vamos à segunda – Para onde vamos?
Essa pergunta merece um pouco mais de atenção e resposta condizente. Se a mina te pergunta isso na balada, a resposta pode ser – meu apartamento, o seu, ou um motelzinho?
Ou se estamos entre amigos, 2 da madrugada, o portuga quer fechar o buteco – Para onde vamos? Pra casa de quem tem churrasqueira, oras! (que geralmente é um chato que vai dizer – puts, não vai rolar, tenho que acordar cedo amanhã!).
Enfim, o para onde vamos é – depende do acordo e do momento.
Filosoficamente – Morra e descubra! Não vai carregar essa duvida por mais de 80 anos.

A terceira e mais filosofica de todas – Qual o nosso objetivo?
Ah, é pra responder mesmo?
Fico com Robin Willians em “sociedade dos poetas mortos” – A linguagem existe por um único motivo, queremos conqiistar as mulheres!
Partindo dessa premissa, segundo o proprio personagem de Willians, trabalho, estudo, cultura, dinheiro e a propria fala (com poesia) so tem um objetivo – A conquista.
E lógico, o objetivo da conquista é a consumação!
Voltando à pergunta – A vida tem objetivo?
A resposta objetiva, sem teores de amenização, direta e venosa – Sexo, Paz e Companhia!

Se não tem… perdeu todo o sentido.
Sem sentido já basta nos mesmos. O importante é que apesar da nossa irrelevância, termos objetivo.
Trabalhar, ter dinheiro, adquirir coisas, impressionar, aprender, impressionar de novo, conquistar, usufruir, ter prazer...
Se algo saiu errado no final... então nada valeu a pena.
Simples assim.
Imagina ir no estádio e o jogo não sair do Zero a Zero?
Não valeu nem pagar o ingresso.
O comprar aquele ingresso pro show do Zeca Baleiro e no dia o cara ta sem voz e o violão sem cordas.
Ferrou. Não adianta nada. Quero o dinheiro de volta. Ou melhor, quero minha vida inteira de volta!

Um comentário:

  1. Então a nova versão seria:
    De QUEM viemos? Pra provar (ou não) que não somos uns filhos da puta.

    E

    COMO VAMOS (de carro, taxi, ônibus) para o NOSSO OBJEITIVO (que pode variar entre um motel, fim de semana no interior, casa da avó ou até andar da presidência na empresa. Dai, o como vamos seria "de elevador, meu bem, toca pro último andar")

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