sábado, 14 de março de 2009

Devaneios Suicidas - comportamento sexual humano

Nascemos de uma trepada! é foda, mas é verdade. Alguem teve de foder alguem pra voce nascer.
Um bilhão de espermatozoides disputando o ovulo. O que chega primeiro começa o trabalho, mas nao é ele que vence... é um oportunista que vem de tras, chega acha meio caminho aberto e entra. Esse era voce! Esse sou eu!
Desde embrionarios somos sacanas e oportunistas. Queremos um utero so pra nós.
Já viu quando um embrião desenvolve e fagocita o outro? Pois é - exclusividade em nome da sobrevivencia da especie. Darwin iria adorar isso! Lei do mais forte, lei de Gerson.
As pessoas crescem e continuam assim, comendo, engolindo, fagocitando umas às outras. Enganam, ludibriam, prometem e não cumprem, rompem acordos, quebram as confianças... não pela vida, mas por prazer. Por algo fortuito.
Falam de amor, mas pouca gente, a não ser as sonhadoras garotinhas de 13 e 15 anos, acredita nisso. Ou talvez, so pra não ser injusto, uma pequena parte das pessoas pensam em AMOR quando fazem o tal do amor.
Na maioria das vezes, tudo o que querem é sexo puro e simples - copulação, gozar, prazer, descarregar o stress. Não que isso seja ruim, antes pelo contrario, é Muito Bom! O unico problema é que as vezes um lado da relação esta pensando em algo fortuito, egoista, onanico (sim, derivado de Onã) e outro, cheio de fantasias romanticas, vislumbra um lindo futuro a dois.
Algumas pessoas vivem procuram essa tal paixão utopica, de viver um eterno romance e envelhecer ao lado de outro, talvez até consigam contagiar outra pessoa e faze-la entrar neste sonho, um verdadeiro jardim de delicias onde comunicação, cumplicidade e afinidades fluem harmoniosamente. Só que um dos lados, de repente, sem entrarmos nos meritos, começa a receber a propaganda mundial de que todo sexo é pago (seja em dinheiro ou em paciencia e dedicação), e que as vezes tal dedicação é mais cara que o dinheiro, a paciencia reduz, e as influencias externas impõem... e la se vai uma feliz união sacramentada.
O Amor passa a ser visto como algo sufocante, e se pode matar, acaba!
Caimos de novo no mundo da caça.
Esse selvagem e inospito ambiente onde crenças sobre amor e fantasias se misturam como luxuria e prazeres egoistas. O que sobrevive? O que sucumbe a que?
O prazer as vezes se mostra fútil, como é a sua real natureza... e mata o amor.
O amor é fragil.
Cair nessa real, visualizar tal luta, leva à tristeza.
Ver como pessoas egoistas manipulam os sentimentos de quem ainda crê.
O melhor seria que as duas classes de pessoas nao se misturassem. Quem busca prazer por prazer, so deveria procurar seus pares e deixar o amor para quem acredita nos contos de fadas.
Quem sabe eles se realizam, mesmo que temporariamente... e que, se acabarem, que sejam pelos seus proprios meritos.
Prefiro acreditar no amor.
O prazer alivia, mas alivia tanto que as vezes sinto que a alma vai embora junto, pra longe... e sinto no final, uma vontade de conduzir meu corpo ao seu encontro... num eterno vazio do alem.

Um comentário:

  1. "O melhor seria que as duas classes de pessoas nao se misturassem!" ou que as pessoas fossem sinceras sobre o que realmente buscam.

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