A internet é útil, tão útil que essa palavra já devia ser o sobrenome dela.
Internet Útil do Google ou poderia ser cientificamente conhecida por Internetius Utilissimus Conectadus Googlolycus.
Se você pedir pra qualquer mané escrever sobre ela, ele vai dizer coisas banais como acesso a bancos, baixar musicas e filmes, ler noticias, ver sacanagem, receitas de bolo, pesquisar.
Pesquisar é palavra mágica cujo sinônimo depois do advento web passou a ser Fuçar e Escrafunchar. Imagine, você acabou de conhecer alguém na balada e quer saber mais sobre aquela carinha insuspeita de anjo ou, digite seu próprio nome no Google. Pergunte por você mesmo. E o que você encontra?
Seu RA da faculdade, seu currículo no plaxo ou linkedin, suas fotos no Sônico ou no Facebook, e se entrar no Orkut? Pesadelo! Suas fotos de gandaia e putaria. Aquela bebedeira com os amigos e aquele monte de recadinhos de paqueras e ex-s.
E se isso não estiver no seu blog, orkut, ou qualquer outro meio de relacionamento seu, pior, pode estar no de um amigo!
Vasculhe! Procure por aquela foto ou vídeo que você fez bêbado, pelado e feliz no ultimo reveillon. Porque se você não achar, alguém vai achar!
Tua vida ta lá!
E o pior, mesmo que você morra, vai continuar tudo, armazeno ad eternum!
Sim, todas aquelas comunidades ridículas, conspiratórias ou de má índole... tudo relacionado a você.
Você morre, reencarna e um dia pesquisa na internet e se encontra lá, no teu antigo corpo, numa foto ou vídeo, pelado ao lado do palhaço Bozo. Seus netos, bisnetos, todos verão isso. Ou ate daqui a alguns anos, quando estiver utilizando bandas intergalácticas, comunicando com civilizações avançadíssimas, eles conectaram e verão as merdas que você fez na vida.
Que você esteve numa comunidade chamada “Eu adoro os ursinhos carinhosos” ou “Meu chefe é um mané” ou pior “Me filma Galvão”. Que você recebia recadinho e posts carinhosos diariamente de uma baranga chamada “Felina de Ouro” ou do “Bofe 23cm”.
Já me acharam e vão te achar também.
Agora somos formados de carne, osso, sangue, bits e bytes. Habitamos em um endereço físico e hyper space. Temos um rg para identificar onde vamos, e um nome perdido no google pronto pra ser achado e contar realmente quem somos.
Já se deu conta dessa realidade?
Isso é mais sério que qualquer outro pesadelo que já tenha imaginado. O que agrada e diverte entre amigos denigre no mundo corporativo. Aquela baseado que você fumou num coffee shop em Amsterdan vai te impedir de ser vereador. Aquele dia que você nadou pelado em Santos vai te impedir de dar aulas na faculdade publica. E sem falar que nem pegar no dia seguinte aquela pessoa que conheceu na balada vai rolar.
Acabou. O terror foi implantado. Descobriram o big brother Orwellistico. As beatas vão vencer a batalha com a tecnologia.
- Mãe, esse aqui é o Beto!
- Hummm... Beto de que?
- Carlos Alberto Silva Sauro.
- Ah ta...
E nos próximos 20 minutos…
Click, click, click, ohhhh!!! Click, click, oh-meu-deus!, click, click, fuça, fuça... Arnaldo dos céus, vem cá pra você ver isso!! Ohhhh!!! (duplo em uníssono), meu deus! Cruz Credo! Click, click, click, meu bom Jesus santinho!! Click, click, ai minha virgem santinha, click, click...
Passados os 20 minutos e lá estão na sala...
Você sentado ao lado da linda ninfetinha chamada Patty, e frente a você, Dona Sebastiana com um crucifixo, uma bíblia, falando lições de moral e bons costume, Sr. Arnaldo com um 38 na cintura, e Hitler, o simpático Doberman apenas esperando um comando de voz para pular na tua jugular.
Embora D. Sebastiana tenha visto suas fotos tomando banho de lama pelado numa Rave com outras 40 mil pessoas bêbadas e drogadas, e mais aquele vídeo que você aparece no meio de 5 garotas de programa, que você participa de uma comunidade chamada “odeio beatas” e “fodo pra caralho”, ela ainda tem uma simpatia por você, talvez por causa da comunidade “só pra quem tem 23 cm ou mais” e aquela outra “já ganhei meu primeiro milhão”.
Vai entender?
Coisas da humanidade, novos tempos e novos rumos...
Internet Útil do Google ou poderia ser cientificamente conhecida por Internetius Utilissimus Conectadus Googlolycus.
Se você pedir pra qualquer mané escrever sobre ela, ele vai dizer coisas banais como acesso a bancos, baixar musicas e filmes, ler noticias, ver sacanagem, receitas de bolo, pesquisar.
Pesquisar é palavra mágica cujo sinônimo depois do advento web passou a ser Fuçar e Escrafunchar. Imagine, você acabou de conhecer alguém na balada e quer saber mais sobre aquela carinha insuspeita de anjo ou, digite seu próprio nome no Google. Pergunte por você mesmo. E o que você encontra?
Seu RA da faculdade, seu currículo no plaxo ou linkedin, suas fotos no Sônico ou no Facebook, e se entrar no Orkut? Pesadelo! Suas fotos de gandaia e putaria. Aquela bebedeira com os amigos e aquele monte de recadinhos de paqueras e ex-s.
E se isso não estiver no seu blog, orkut, ou qualquer outro meio de relacionamento seu, pior, pode estar no de um amigo!
Vasculhe! Procure por aquela foto ou vídeo que você fez bêbado, pelado e feliz no ultimo reveillon. Porque se você não achar, alguém vai achar!
Tua vida ta lá!
E o pior, mesmo que você morra, vai continuar tudo, armazeno ad eternum!
Sim, todas aquelas comunidades ridículas, conspiratórias ou de má índole... tudo relacionado a você.
Você morre, reencarna e um dia pesquisa na internet e se encontra lá, no teu antigo corpo, numa foto ou vídeo, pelado ao lado do palhaço Bozo. Seus netos, bisnetos, todos verão isso. Ou ate daqui a alguns anos, quando estiver utilizando bandas intergalácticas, comunicando com civilizações avançadíssimas, eles conectaram e verão as merdas que você fez na vida.
Que você esteve numa comunidade chamada “Eu adoro os ursinhos carinhosos” ou “Meu chefe é um mané” ou pior “Me filma Galvão”. Que você recebia recadinho e posts carinhosos diariamente de uma baranga chamada “Felina de Ouro” ou do “Bofe 23cm”.
Já me acharam e vão te achar também.
Agora somos formados de carne, osso, sangue, bits e bytes. Habitamos em um endereço físico e hyper space. Temos um rg para identificar onde vamos, e um nome perdido no google pronto pra ser achado e contar realmente quem somos.
Já se deu conta dessa realidade?
Isso é mais sério que qualquer outro pesadelo que já tenha imaginado. O que agrada e diverte entre amigos denigre no mundo corporativo. Aquela baseado que você fumou num coffee shop em Amsterdan vai te impedir de ser vereador. Aquele dia que você nadou pelado em Santos vai te impedir de dar aulas na faculdade publica. E sem falar que nem pegar no dia seguinte aquela pessoa que conheceu na balada vai rolar.
Acabou. O terror foi implantado. Descobriram o big brother Orwellistico. As beatas vão vencer a batalha com a tecnologia.
- Mãe, esse aqui é o Beto!
- Hummm... Beto de que?
- Carlos Alberto Silva Sauro.
- Ah ta...
E nos próximos 20 minutos…
Click, click, click, ohhhh!!! Click, click, oh-meu-deus!, click, click, fuça, fuça... Arnaldo dos céus, vem cá pra você ver isso!! Ohhhh!!! (duplo em uníssono), meu deus! Cruz Credo! Click, click, click, meu bom Jesus santinho!! Click, click, ai minha virgem santinha, click, click...
Passados os 20 minutos e lá estão na sala...
Você sentado ao lado da linda ninfetinha chamada Patty, e frente a você, Dona Sebastiana com um crucifixo, uma bíblia, falando lições de moral e bons costume, Sr. Arnaldo com um 38 na cintura, e Hitler, o simpático Doberman apenas esperando um comando de voz para pular na tua jugular.
Embora D. Sebastiana tenha visto suas fotos tomando banho de lama pelado numa Rave com outras 40 mil pessoas bêbadas e drogadas, e mais aquele vídeo que você aparece no meio de 5 garotas de programa, que você participa de uma comunidade chamada “odeio beatas” e “fodo pra caralho”, ela ainda tem uma simpatia por você, talvez por causa da comunidade “só pra quem tem 23 cm ou mais” e aquela outra “já ganhei meu primeiro milhão”.
Vai entender?
Coisas da humanidade, novos tempos e novos rumos...
A internet deveria ser controlada pela federação das galáxias por via das dúvidas.
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